17.2.09

certa vez a viu pálida, com o olhar pesado em lágrimas, pedindo silenciosamente por algum conforto.
e lhe doeu profundamente ter a visto tão vulnerável, como se houvesse entre eles uma distância que os tornavam estranhos -- nada que ele pudesse fazer.
só ele sabia o quando dela havia sua vida, o quanto cada bela manhã de sol era encontrá-la.

e ao vê-la, pálida, distante,
morria sob o peso daquele silêncio.

definhava
sob tudo o que não conseguira ser;
sob tudo aquilo que a facilidade não lhe permitiu.

sob o quanto era ela,
longe,
maior que qualquer bela manhã de sol.

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